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domingo, 10 de agosto de 2014

Sobre nossa passagem por Juiz de Fora / MG

Em Juiz de Fora realizamos apresentações e participamos de seminário sobre função social da arte. 



Entre os dias 07 e 10 de agosto estivemos em Juiz de Fora / MG, onde realizamos apresentações nos ônibus da cidades e Marcelo Dias Costa e Jessé Duarte participaram de debates sobre a função social da arte no seminário "A Quem Serve Sua Arte", compartilhando as experiencias e vivencias do grupo junto ao Fórum Popular de Cultura de Contagem. A recepção do publico foi maravilhosa, atingimos uma média de pelo menos 500 pessoas com apresentação em 20 ônibus de diferentes regiões da cidade. E aproveitando a passagem, realizamos o trabalho de oferecer o novo Livro de Marcelo Dias INUTREALIDADE - Teatro aos que tem fome de mão em mão para a população local. Lançado no dia 27 de julho em Contagem, o livro jé teve mais de mil copias vendidas num processo de contato direto com o público por várias cidades do Brasil. 


Os apontamentos e desdobramentos do seminário foram de encontro ao desafio de pensar um discussão sobre arte, cultura e sociedade a nível estadual. Em breve realizaremos o mesmo seminário na cidade de São João Del Rei / MG onde também acontecerá o lançamento do livro.

Agradecemos ao povo de juiz de Fora pelo carinho e atenção, a todos que se integraram e nos receberam tão bem, que participaram e continuarão tocando as discussões na cidade. Esperamos retornar em breve com mais trabalhos e possibilidades de troca. 

Veja mais sobre nossa passagem por Juiz de Fora em matéria no Jornal local Tribuna de Minas AQUI 



SOBRE O LIVOR DE MARCELO DIAS COSTA 

INUTREALIDADE - Teatro aos que tem fome - uma obra que desnaturaliza as relações de interesse. Uma abordagem que em escrita e escracho investiga as relação sociais e a manutenção da ordem das mercadorias. Livro composto por dois textos teatrais que se aproximam por partirem de um mesmo lugar: A necessidade de um horizonte histórico e questionador sobre a organização do mundo atual. 

Os personagens são representações de uma sociedade em que o próprio ser humano não consegue se dar conta de quem ele é. Histórias de príncipes encantados, de reis e rainhas, de homens perfeitos, traições amorosas, discussões familiares e finais felizes não serão encontrados neste livro. Os personagens perfeitos e os diálogos que tratam de assuntos da vida privada desaparecem para dar lugar às representações dos extratos mais baixos da sociedade. 


Este livro contém mais do que palavras, personagens, situações e possibilidade para representação. Nele está impresso o ridículo, o grotesco, o bufão humanizado. Dramaturgia não exclusiva a atores e atrizes, mas para apropriação popular do teatro. Tudo isso graças ao esforço e ao trabalho independente, que certamente um dos principais pressupostos desta obra. Este livro é o registro da coragem e resistência do artista brasileiro.

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