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quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Matéria sobre Jessé Duarte no Jornal O Tempo

Coluna PERSONAGEM do Jornal O Tempo de sexta 15 de agosto de 2014 conta um pouco da história de Jessé Duarte - Ator e diretor da Cia. Crônica, ativista do Fórum Popular de Cultura de Contagem. Matéria está disponível no site do Jornal CLIQUE AQUI PARA LER


quinta-feira, 14 de agosto de 2014

INUTREALIDADE – Teatro aos que tem fome

Sobre o movo livro de nosso dramaturgo Marcelo Dias Costa

por Jessé Duarte

O teatro também como possibilidade de leitura. Reunidos em livro, “O Estado da Besta” e “Revoada” são dois textos com um humor acido sobre a realidade atual.

O livro enquanto possibilidade de aproximação entre o leitor e o autor, de mão em mão, mais de mil copias já foram distribuídas pelo Brasil.

O olhar sobre o leitor enquanto sujeito histórico, que pode fazer do conteúdo adquirido o que bem entender – Todos os direitos da obra são cedidos aos que tem fome de leitura, da palavra e da necessidade de agir.

Aos que não calam a barrica quando a fome grita, só com a comida oferecida em migalhas ou em fartura mesmo: Vamos ler teatro? Ter apetite das nossas contradições? Devorar o livro, as peças, as horas “perdidas” na leitura e na imaginação sobre como serão as personagens? Serão homens que encontramos nas ruas? No trabalho? Na televisão?

Provocações. O livro pode ser nutritivo caso o contato com seu conteúdo possibilite um olhar questionador sobre as ideias do próprio autor diante da realidade brasileira e o ser humano.

Pode não ser nutritivo, com tantos questionamentos na ordem dos dias. O importante seja o apetite e o desejo de matar a fome e o que tem nos causado a fome.

Talvez, o teatro aos que tem fome seja uma tentativa, um grito de resistência num país que sofre de desnutrição por falta de muitas proteínas. Cultura é uma delas. De tanto de ser tratada como inútil perdeu seu sentido de nutrir.

Aos que tem fome de tudo o que tem direito, essa produção independente chega como negação provocativa. Poderá ela nutrir, sendo hoje o teatro e a arte em geral, um artigo de luxo? Como nutrir-se de nossa Inutrealidade?

SOBRE O AUTOR

Marcelo Dias Costa é jornalista, poeta e dramaturgo contagense, ativista do Fórum Popular de Cultura, é também um dos fundadores do Apoema Sarau Livre. Co–autor do Manifesto Escancarado – Plataforma de pesquisa, experimento e formação teatral, Marcelo recentemente publicou os livros INUTREALIDADE – teatro aos que tem fome e Manifesto Escárnio Poético.

VALOR DO LIVRO: R$ 20,00
Compre na Casa do Movimento Popular

domingo, 10 de agosto de 2014

Sobre nossa passagem por Juiz de Fora / MG

Em Juiz de Fora realizamos apresentações e participamos de seminário sobre função social da arte. 



Entre os dias 07 e 10 de agosto estivemos em Juiz de Fora / MG, onde realizamos apresentações nos ônibus da cidades e Marcelo Dias Costa e Jessé Duarte participaram de debates sobre a função social da arte no seminário "A Quem Serve Sua Arte", compartilhando as experiencias e vivencias do grupo junto ao Fórum Popular de Cultura de Contagem. A recepção do publico foi maravilhosa, atingimos uma média de pelo menos 500 pessoas com apresentação em 20 ônibus de diferentes regiões da cidade. E aproveitando a passagem, realizamos o trabalho de oferecer o novo Livro de Marcelo Dias INUTREALIDADE - Teatro aos que tem fome de mão em mão para a população local. Lançado no dia 27 de julho em Contagem, o livro jé teve mais de mil copias vendidas num processo de contato direto com o público por várias cidades do Brasil. 


Os apontamentos e desdobramentos do seminário foram de encontro ao desafio de pensar um discussão sobre arte, cultura e sociedade a nível estadual. Em breve realizaremos o mesmo seminário na cidade de São João Del Rei / MG onde também acontecerá o lançamento do livro.

Agradecemos ao povo de juiz de Fora pelo carinho e atenção, a todos que se integraram e nos receberam tão bem, que participaram e continuarão tocando as discussões na cidade. Esperamos retornar em breve com mais trabalhos e possibilidades de troca. 

Veja mais sobre nossa passagem por Juiz de Fora em matéria no Jornal local Tribuna de Minas AQUI 



SOBRE O LIVOR DE MARCELO DIAS COSTA 

INUTREALIDADE - Teatro aos que tem fome - uma obra que desnaturaliza as relações de interesse. Uma abordagem que em escrita e escracho investiga as relação sociais e a manutenção da ordem das mercadorias. Livro composto por dois textos teatrais que se aproximam por partirem de um mesmo lugar: A necessidade de um horizonte histórico e questionador sobre a organização do mundo atual. 

Os personagens são representações de uma sociedade em que o próprio ser humano não consegue se dar conta de quem ele é. Histórias de príncipes encantados, de reis e rainhas, de homens perfeitos, traições amorosas, discussões familiares e finais felizes não serão encontrados neste livro. Os personagens perfeitos e os diálogos que tratam de assuntos da vida privada desaparecem para dar lugar às representações dos extratos mais baixos da sociedade. 


Este livro contém mais do que palavras, personagens, situações e possibilidade para representação. Nele está impresso o ridículo, o grotesco, o bufão humanizado. Dramaturgia não exclusiva a atores e atrizes, mas para apropriação popular do teatro. Tudo isso graças ao esforço e ao trabalho independente, que certamente um dos principais pressupostos desta obra. Este livro é o registro da coragem e resistência do artista brasileiro.

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Em Juiz de Fora / MG

Jessé Duarte e Marcelo Dias Costa, integrantes da Cia. Crônica de Teatro (Contagem/MG) participam do seminário "A Quem serve sua arte?" em Juiz de Fora / MG. Companhia também se apresenta nos ônibus da cidade . 


O encontro organizado de forma independente por artistas locais acontecerá das 19:00h às 22:00h no auditório da Funalfa (Parque Halfeld) VEJA MAIS AQUI com intuito de levantar questionamentos sobre as condições de vida e da produção cultural no mundo atual. Discutir modelos e propor novas possibilidades de fomento às artes. A refletir sobre as reais funções da cultura no atual sistema e sobre a necessidade de reivindicar espaços públicos para produzir cultura.

Intermediadores: 

Marcelo Dias Costa é jornalista, poeta e dramaturgo contagense, ativista do Fórum Popular de Cultura, é também um dos fundadores do Apoema Sarau Livre. Co–autor do Manifesto Escancarado – Plataforma de pesquisa, experimento e formação teatral, Marcelo recentemente publicou os livros INUTREALIDADE – teatro aos que tem fome e Manifesto Escárnio Poético. 

Jessé Duarte é ator e diretor de teatro. Nascido em Contagem, começou a estudar teatro no início do ano dois mil nos cursos livres dos festivais realizados pela FETEMIG - Federação de Teatro de Minas Gerias. Aprofundou sua pesquisa de teatro crítico e popular embasando-se no gênero épico e dialético e a obra de Bertolt Brecht. Em 2009 fundou a Cia. Crônica de Teatro. No teatro escreveu a peça Cabeça de Porco, atuou e dirigiu Estômago. Hoje Jessé realiza um estudo cênico em pequenas peças em ônibus e dirige o espetáculo CORAGEM. O artista é um dos fundadores do Fórum Popular de Cultura.

Nicolle Bello é juizforana, publicitária, ilustradora, diretora de arte da Chico Rei e criadora do bloco carnavalesco 'Besta é Tu!', estreante no Corredor da Folia 2014.

No dia 08 a companha apresenta seu trabalho MOSAICO - estudo cênico em pequenas peças nos ônibus da cidade. 



MOSAICO - Estudo cênico em pequenas peças é um trabalho realizado pela Cia. Crônica de Teatro (Contagem / MG) e consiste em realizar pequenas apresentações teatrais em ônibus municipais e intermunicipais de diferentes cidades. Cada apresentação é composta por um ato de um mosaico de cenas criadas a partir de poesias, textos literários, teatrais clássicos e autorais. Caminhando com um horizonte de pensar formas de democratização do acesso à cultura no contato direto com a população, o objetivo do trabalho é reunir elementos que potencializem os estudos da companhia em torno do fazer teatral popular, observando as interferências desta arte no meio urbano, as possibilidades de utilização do transporte público enquanto espaço cênico, as relações entre o público e o artista em lugares e situações não convencionais. 

ATO I - Mas não devia.
Cansado de se acostumar com as relações naturalizadas da vida, um operário entra no ônibus convidando o público a uma reflexão, numa narrativa lúdica e poética tenta estabelecer um lugar diferente para ver e falar de acontecimentos tidos como banais em nosso cotidiano.

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Em cartaz nos ônibus de Contagem / MG


MOSAICO - Estudo cênico em pequenas peças é um trabalho realizado pela Cia. Crônica de Teatro (Contagem / MG) e consiste em realizar pequenas apresentações teatrais em ônibus municipais e intermunicipais de diferentes cidades. Cada apresentação é composta por um ato de um mosaico de cenas criadas a partir de poesias, textos literários, teatrais clássicos e autorais. Caminhando com um horizonte de pensar formas de democratização do acesso à cultura no contato direto com a população, o objetivo do trabalho é reunir elementos que potencializem os estudos da companhia em torno do fazer teatral popular, observando as interferências desta arte no meio urbano, as possibilidades de utilização do transporte público enquanto espaço cênico, as relações entre o público e o artista em lugares e situações não convencionais. 

ATO I - Mas não devia.
Cansado de se acostumar com as relações naturalizadas da vida, um operário entra no ônibus convidando o público a uma reflexão, numa narrativa lúdica e poética tenta estabelecer um lugar diferente para ver e falar de acontecimentos tidos como banais em nosso cotidiano.

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Cia. Crônica Teatro está completando cinco anos de (R)existência

Grupo vem circulando por várias cidades de forma independente e prepara estréia de novo espetáculo e realização de oficinas em Contagem/MG.

EM CARTAZ
MOSAICO - Estudo cênico em pequenas peças é um trabalho realizado pela Cia. Crônica de Teatro (Contagem / MG) e consiste em realizar pequenas apresentações teatrais em ônibus municipais e intermunicipais de diferentes cidades. Cada apresentação é composta por um ato de um mosaico de cenas criadas a partir de poesias, textos literários, teatrais clássicos e autorais. Caminhando com um horizonte de pensar formas de democratização do acesso à cultura no contato direto com a população, o objetivo do trabalho é reunir elementos que potencializem os estudos da companhia em torno do fazer teatral popular, observando as interferências desta arte no meio urbano, as possibilidades de utilização do transporte público enquanto espaço cênico, as relações entre o público e o artista em lugares e situações não convencionais. 

Atualmente o grupo circula por várias cidades apresentando o ato 1 deste mosaico de cenas em constante construção e investigação.

ATO I - Mas não devia.
Cansado de se acostumar com as relações naturalizadas da vida, um operário entra no ônibus convidando o público a uma reflexão, numa narrativa lúdica e poética tenta estabelecer um lugar diferente para ver e falar de acontecimentos tidos como banais em nosso cotidiano.



A Cia. Crônica

A Cia. Crônica de Teatro atua na cidade de Contagem/MG desde 2009. O grupo surgiu com intuito de fazer um teatro popular tratando de assuntos relacionados ao cotidiano da cidade e do povo brasileiro.

Tendo como linha de pesquisa o teatro épico dialético, o grupo interessa por assuntos da vida coletiva e pública, com foco nas contradições sociais vendo as relações humanas como resultado de processos históricos para representa-los em cena.

Além de montagens de espetáculos, o grupo se dedica em desenvolver espaços para formação e inclusão de pessoas interessadas em integrar o seu elenco. Nos seus cinco anos de existência a Cia. Crônica formou seu próprio elenco com oficinas e cursos realizados em espaços abertos, como praças e feiras cobertas da cidade. Por meio de relações de troca e da criação independente o grupo tem desenvolvido trabalhos com um elenco que mescla atores e atrizes formados em escolas e faculdades de artes cênicas e ao mesmo tempo, de trabalhadores que após o expediente rompem com o cotidiano pautado pelo ritmo do trabalho fabril para dizer algo no teatro. 

O grupo realiza suas atividades contando com o acolhimento da Casa do Movimento Popular. Localizada na região industrial da cidade possui um teatro, salas, biblioteca e espaços para ocupação artística.  O local foi fundado na década de 80 em meio a ditadura militar para abrigar movimentos sociais e políticos e cumpre uma importante função de apoio aos artistas, grupos, coletivos e movimentos culturais independentes de Contagem. 

Espetáculos

A primeira montagem da Cia. Crônica foi o espetáculo Estômago, que colocava em cena o cotidiano de uma fabrica onde os trabalhadores se revoltavam com a situação de exploração e opressão em que se encontravam fazendo uma greve com reivindicações absurdas. Contemplado pelo Fundo Municipal de Cultura de Belo Horizonte, o espetáculo cumpre temporada de estreia itinerante em diversas regiões da periferia da cidade. A segunda montagem foi resultante de um trabalho coletivo entre o Grupo Trama de Teatro e Cóccix Companhia Teatral. Com direção de Cida Falabella e orientação do doutor em sociologia Filipe Raslan, o espetáculo Cabeça de Porco tratava de situações que questionavam os entraves da vida e as contradições do chamado progresso das regiões em desenvolvimento. Esse trabalho foi contemplado pelo Fundo Estadual de cultura de Minas Gerias e passa por varias cidades do estado.


Atualmente o grupo realiza experimentos cênicos e leituras dramáticas, apresenta MOSAICO - Estudo cênico em pequenas peças é um trabalho realizado por Jessé Duarte, ator e diretor da Cia. Crônica de Teatro e consiste em realizar apresentação de pequenas peças nos ônibus que circulam dentro de cidades grandes ou pequenas. Cada pequena apresentação representa um ato de mosaico de cenas criadas a partir de textos literários, poesias e textos teatrais atuais, clássicos e autorais. Com esse trabalho o grupo, busca investigar as relações entre o público e o artista em espaços e situações não convencionais contribuindo para a democratização do acesso á cultura e percebendo as possibilidades de utilização do transporte público enquanto espaço cênico e de contato direto com a população muitas vezes alheia ao universo da arte.

CORAGEM estreia no segundo semestre de 2014, nova montagem de rua inspirada em textos de Bertolt Brecht, em questões relacionadas às manifestações de junho/2013 no Brasil e a realidade social da cidade de Contagem. O Enredo da peça narra à história de Mãe Coragem que, puxando uma carroça no meio de uma guerra, atravessa um país com seus filhos. Em meio às manifestações e rebeliões populares, ela vive da comercialização de produtos que alimentam uma indústria da defesa e lhe tira os próprios filhos em nome da paz. 


A estreia do espetáculo CORAGEM acontece dentro da Mostra de Repertório do grupo, quem contemplada pelo Fundo Municipal de Cultura de Contagem / MG, realizará uma itinerância em praças e ruas da região industrial da cidade, apresentação apresentações do MOSAICO nos ônibus e a realização de uma oficina de teatro épico aberta ao público em geral. 

Cia. Crônica se apresenta em Belo Horizonte e em Juiz de Fóra / MG

NESTA TERÇA-FEIRA dia 05 de agosto em BELO HORIZONTE / MG e NA SEXTA-FEIRA em JUIZ DE FORA / MG dia 08 Cia. Crônica de Teatro (de Contagem/MG) se apresenta  durante todo o dia nos ônibus municipais das cidades com MOSAICO - Estudo cênico em pequenas peças: Trabalho realizado por Jessé Duarte, aliando teatro e poesia em pequenas cenas que buscam investigar as relações entre o público e o artista, em espaços e situações não convencionais. As cenas são realizadas nos ônibus e neste ato I, um operário aborda os passageiros por meio de um dialogo direto sobre cotidiano de forma lúdica reflexiva.