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quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Em Juiz de Fora / MG

Jessé Duarte e Marcelo Dias Costa, integrantes da Cia. Crônica de Teatro (Contagem/MG) participam do seminário "A Quem serve sua arte?" em Juiz de Fora / MG. Companhia também se apresenta nos ônibus da cidade . 


O encontro organizado de forma independente por artistas locais acontecerá das 19:00h às 22:00h no auditório da Funalfa (Parque Halfeld) VEJA MAIS AQUI com intuito de levantar questionamentos sobre as condições de vida e da produção cultural no mundo atual. Discutir modelos e propor novas possibilidades de fomento às artes. A refletir sobre as reais funções da cultura no atual sistema e sobre a necessidade de reivindicar espaços públicos para produzir cultura.

Intermediadores: 

Marcelo Dias Costa é jornalista, poeta e dramaturgo contagense, ativista do Fórum Popular de Cultura, é também um dos fundadores do Apoema Sarau Livre. Co–autor do Manifesto Escancarado – Plataforma de pesquisa, experimento e formação teatral, Marcelo recentemente publicou os livros INUTREALIDADE – teatro aos que tem fome e Manifesto Escárnio Poético. 

Jessé Duarte é ator e diretor de teatro. Nascido em Contagem, começou a estudar teatro no início do ano dois mil nos cursos livres dos festivais realizados pela FETEMIG - Federação de Teatro de Minas Gerias. Aprofundou sua pesquisa de teatro crítico e popular embasando-se no gênero épico e dialético e a obra de Bertolt Brecht. Em 2009 fundou a Cia. Crônica de Teatro. No teatro escreveu a peça Cabeça de Porco, atuou e dirigiu Estômago. Hoje Jessé realiza um estudo cênico em pequenas peças em ônibus e dirige o espetáculo CORAGEM. O artista é um dos fundadores do Fórum Popular de Cultura.

Nicolle Bello é juizforana, publicitária, ilustradora, diretora de arte da Chico Rei e criadora do bloco carnavalesco 'Besta é Tu!', estreante no Corredor da Folia 2014.

No dia 08 a companha apresenta seu trabalho MOSAICO - estudo cênico em pequenas peças nos ônibus da cidade. 



MOSAICO - Estudo cênico em pequenas peças é um trabalho realizado pela Cia. Crônica de Teatro (Contagem / MG) e consiste em realizar pequenas apresentações teatrais em ônibus municipais e intermunicipais de diferentes cidades. Cada apresentação é composta por um ato de um mosaico de cenas criadas a partir de poesias, textos literários, teatrais clássicos e autorais. Caminhando com um horizonte de pensar formas de democratização do acesso à cultura no contato direto com a população, o objetivo do trabalho é reunir elementos que potencializem os estudos da companhia em torno do fazer teatral popular, observando as interferências desta arte no meio urbano, as possibilidades de utilização do transporte público enquanto espaço cênico, as relações entre o público e o artista em lugares e situações não convencionais. 

ATO I - Mas não devia.
Cansado de se acostumar com as relações naturalizadas da vida, um operário entra no ônibus convidando o público a uma reflexão, numa narrativa lúdica e poética tenta estabelecer um lugar diferente para ver e falar de acontecimentos tidos como banais em nosso cotidiano.

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